A exposição tem como objetivo contar a história da resistência à ditadura militar que se implantou no Brasil em 1964 e que permaneceu no poder até a eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985.
Nesses anos, nasceu, também, uma imprensa de resistência que se expandiu no país, na clandestinidade e no exílio. Muitas publicações dessa imprensa alternativa eram vendidas nas bancas de jornal e, mesmo censuradas, foram importantes para a resistência à ditadura militar.
Na brilhante e emotiva parte final da mostra, uma instalação de vídeo, assinada por Fabio Magalhães, mais de 450 nomes de mortos e desaparecidos durante a ditadura (até agora foi a lista oficial, embora se presuma que a Comissão da Verdade a ampliará a milhares de pessoas mais) desfilam e caem sobre uma montanha desordenada de palavras, para acabarem perdendo-se no ar.
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